PM reforça segurança na região da Penha - Diariamente, cerca de 50 policiais circularão pelo bairro em viaturas e a pé

• A Polícia Militar inaugurou ontem a 1ª Companhia de Policiamento Ostensivo do 16º BPM
(Olaria) para reforçar a segurança na Região da Leopoldina. Desde então, 210 policiais militares
patrulham os bairros de Olaria, Penha e Penha Circular, onde vivem cerca de 186 mil pessoas.
De acordo com o capitão Joe Weider Magalhães Medeiros, comandante da unidade, 50 policiais
circularão pelos bairros em viaturas e a pé, 24 horas por dia. Os agentes também farão rondas em
agências bancárias e escolas públicas. O aumento de efetivo na Zona da Leopoldina, que já conta
com a ocupação militar nos complexos do Alemão e da Penha, foi determinado pelo comando da
Polícia Militar para reduzir os índices de roubos a transeuntes e de veículos naqueles bairros.
– Os índices vêm baixando e, agora, com o novo esquema de policiamento, vão reduzir ainda
mais. Estamos colocando a 1ª Companhia de Policiamento Ostensivo do 16º BPM em um ponto
estratégico para que possamos agir rapidamente em toda a área.
–afirmou o capitão. O novo posto policial foi instalado na Praça Santa Emiliana, próximo à Avenida
Brasil.
Polícia Civil monta base operacional no Mercado Popular da Uruguaiana
• A Delegacia de Repressão a Crimes Contra Propriedade Imaterial (DRCPIM) montou uma base
operacional, com oito policiais civis e quatro viaturas, para fazer o registro de flagrantes e procedimentos
policiais no Mercado Popular da Uruguaiana, no Centro do Rio. A unidade também
presta esclarecimentos e oferece orientações aos comerciantes do camelódromo, que voltou a
funcionar nesta terça-feira (01/02), após operação realizada para combater a venda de produtos
falsificados e contrabandeados no local.
– Muitos comerciantes têm tirado dúvidas e recebido orientações em nossa base operacional –
afirmou Valéria de Aragão, delegada-titular da DRCPIM. Para o chefe da Polícia Civil, Allan
Turnowski, é fundamental manter os agentes de forma permanente no camelódromo.
– Desta forma, esperamos zerar a venda de produtos piratas na Uruguaiana - disse Turnowski.
A delegada Valéria de Aragão afirmou que o próximo passo será fazer palestras com representantes
de empresas e comerciantes para prestar esclarecimentos.
– Muitos comerciantes estão inseguros e sem saber se o que vendem é legal, já que muitos fornecedores
de mercadorias emitem notas fiscais falsas – disse. A operação, desencadeada pela Polícia
Civil na quarta-feira (26/01), apreendeu 14 caminhões com produtos falsificados. Na última
terça-feira, na reabertura do Mercado Popular, agentes lacraram dois boxes que comercializavam
brinquedos e relógios falsificados. Os produtos eletrônicos sem nota fiscal apreendidos pela fiscalização
são levados para um depósito da Receita Federal. Já as mercadorias
pirateadas são encaminhadas para o depósito da Polícia Civil. O destino de roupas e tênis de
marcas é o depósito das empresas.
Comerciantes a favor da legalização de produtos
Comerciantes estabelecidos no Mercado Popular da Uruguaiana estão confiantes nesta nova fase
que começa a se delinear. Eunice de Lima, há mais de 17 anos no camelódromo, acredita que a
ação permanente da Polícia Civil no local beneficiará principalmente os comerciantes que trabalham
com mercadorias legalizadas.
–A pirataria se desenvolveu muito por aqui e o poder público precisava dar uma “dura”. Quem
trabalha com pirataria pesada tem dinheiro e nós, pequenos comerciantes que trabalhamos de
forma legal, não temos a pretensão de ganhar milhões, mas apenas de sobreviver - disse Eunice.
Para Marcelo Azevedo, que vende produtos eletroeletrônicos , a ação vai favorecer o comércio
legal.
– O movimento caiu bastante desde a semana passada. Como ainda existem outros lugares que
vendem produtos piratas, os clientes foram para lá. Mas não tenho dúvidas de que a legalização é
o melhor negócio para todos – afirmou Azevedo.
Estado inicia ocupação do complexo de Santa Teresa
• Policiais do Batalhão de Polícia de Choque subiram ontem a comunidade do Fallet e Fogueteiro,
em Santa Teresa, no veículo blindado do 1º BPM (Estácio), para reconhecer a área que será
ocupada até segunda-feira pelo Governo do Estado. A estratégia de ocupação das favelas de Santa
Teresa e de seu entorno é considerada a ‘porta de entrada’ para que a Segurança Pública do
Rio
instale três Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), que atenderão nove comunidades de Santa
Teresa, Catumbi e Rio Comprido. São elas: Querosene, Mineira, São Carlos, Fallet, Escondidinho,
Fogueteiro, Coroa, Zinco e Prazeres. Na terça-feira (01/02), o governador Sérgio Cabral
destacou
a importância de Santa Teresa afirmando que a região “merece todo o carinho” e que o bairro, “a
Montmartre carioca”, tem grande apelo turístico com bares, restaurantes e galerias de arte.
O Rio já conta com 14 UPPs. São elas: Andaraí, Babilônia/ Chapéu Mangueira, Batam, Borel,
Cidade de Deus, Formiga, Macacos, Pavão- Pavãozinho/Cantagalo, Providência, Salgueiro, SantaM
arta, Tabajaras/Cabritos, Turano, e São João. Os complexos de favelas da Penha e morro do
Alemão já foram ocupados, mas ainda não receberam UPPs.

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